A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), mais conhecida como “teste da orelhinha”, é realizada por meio do exame de Emissões Otoacústicas Evocadas. Trata-se de um procedimento muito simples, rápido e não invasivo que é realizado nos primeiros dias de vida do recém-nascido ainda na maternidade. Tem como objetivo detectar precocemente possíveis problemas auditivos nos bebês.
Como é realizado o Teste da Orelhinha?
Realizado pelo fonoaudiólogo, o teste conta com a utilização de um equipamento portátil que é posicionado na orelha do bebê. Por meio de uma sonda, um estímulo sonoro leve é emitido e, se o seu retorno for captado pelo equipamento, significa presença de resposta e resultado dentro da normalidade.
O que fazer quando falhar no Teste da Orelhinha?
Se o bebê falhar no primeiro teste, é preciso repeti-lo em até 30 dias da alta hospitalar. Caso falhe novamente, ele deve ser encaminhado para uma avaliação com o médico otorrinolaringologista e posteriormente para uma avaliação audiológica completa incluindo exames específicos para auxiliarem no diagnóstico.
Caso o bebê não falhe no primeiro teste, mas tenha algum fator de risco para perda auditiva, recomenda-se que ele também faça o reteste dentro do período de 30 dias. Alguns desses fatores são: prematuridade, bebê nascido com baixo peso, permanência na UTI neonatal, infecções durante a gravidez, uso de antibióticos após o nascimento, entre outros.
Vale lembrar que não é incomum a falha no primeiro teste, uma vez que o bebê recém-nascido pode apresentar um pouco de líquido amniótico dentro da orelha impossibilitando a efetividade do teste.
Sobre o diagnóstico do Teste da Orelhinha
A Universalização do teste da orelhinha, ou seja, a obrigatoriedade de sua aplicação em todos os bebês nascidos em território nacional, teve desempenho crucial no que corresponde ao desenvolvimento dessas crianças. Pois, por meio dele é possível seguir os passos para concluir o diagnóstico precocemente e consequentemente realizar a intervenção adequada em tempo de contribuir para o desenvolvimento de fala e linguagem dessas crianças derrubando as barreiras da comunicação, nas quais certamente elas estariam inseridas.
“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista”.
Fgª Monique Ferreira