Perda Auditiva: Com o aumento da expectativa de vida nos dias atuais, o crescimento da população idosa torna-se expressiva comparado as outras faixas etárias. Com o envelhecimento, algumas questões de saúde começam a se apresentar, entre elas a presbiacusia.
A presbiacusia é a perda auditiva que acomete os dois ouvidos afetando predominantemente as altas frequências (sons mais agudos) e ocorre pela degeneração do sistema auditivo decorrente do processo de envelhecimento.
Esse tema já foi bastante discutido e elucidado aqui em nossa página. Deixando claro que a perda auditiva gera inúmeras implicações na qualidade de vida do idoso, gerando dificuldade de na comunicação, implicando na sociabilidade, o que inúmeras vezes acarreta em isolamento social e até mesmo quadros depressivos importantes. Sendo que a adaptação auditiva com os aparelhos de amplificação sonora individuais se torna de extrema importância para reverter esse quadro.
Mas se isso já foi tão discutido aqui, porque voltamos a falar no assunto?
Hoje falaremos um pouco da importância da participação e do apoio familiar nesse processo de adaptação. Em geral, existe uma certa resistência quanto ao uso dos aparelhos auditivos pelas pessoas com perda de audição. Seja por questões estéticas, econômicas e, entre a população idosa, receio de não saber manusear ou cuidar adequadamente dos aparelhos (esses são alguns dos fatores considerados na seleção do modelo adequado).
Nesse momento a participação da família se torna crucial. É importante que o paciente saiba que o afastamento do convívio social, inclui o convívio familiar e que isso afeta também os outros membros da família. Quando os filhos, cônjuges, netos ou outros parentes mais próximos expõem esse sentimento a resistência em aceitar os aparelhos se torna menor.
Outra participação importante acontece nos primeiros atendimentos, nos quais muitas informações são dadas ao paciente, tais como etapas do processo de adaptação auditiva, tempo recomendado de uso, cuidados com a limpeza e o manuseio dos aparelhos. O acompanhamento de um familiar promove maior segurança ao idoso, uma vez que, em caso de dúvidas na rotina diária relacionadas aos pontos supracitados, ele poderá contar com o auxílio de quem o acompanhou e também recebeu as informações. Vale ressaltar, que na maioria dos casos o paciente apresenta total autonomia e plena capacidade de desempenhar as tarefas sozinho, ainda mais porque hoje contamos com modelos de aparelhos de fácil colocação e recarregáveis (que anulam o processo de troca de pilhas) que facilitam o manuseio. Esse apoio é apenas para que ele se sinta mais seguro e assistido.
Por último, após a adaptação, a família pode indicar todos os progressos que perceberam depois do uso dos aparelhos. Tais como, volume da TV mais baixo, melhora da compreensão de fala, que o paciente passou a falar mais baixo e a conversar mais, maior participação em reuniões de família, entre outras coisas. Com esse reforço ele perceberá ainda mais os benefícios proporcionados pela adaptação auditiva.
Procure sempre um profissional habilitado https://onaparelhosauditivos.com.br/onde-encontrar/
“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista”.
Fgª Monique Ferreira