Otosclerose consiste em uma formação anormal de osso esponjoso perto do estribo e da janela do vestíbulo da orelha provocando perda progressiva da audição. A perda auditiva acontece devido a imobilização do estribo causada por esta formação óssea anormal, impossibilitando-o a conduzir as vibrações sonoras para a orelha interna. Normalmente esta formação óssea acontece na orelha média, levando a uma perda de audição condutiva, porém em alguns casos esses focos podem se localizar ao redor da cóclea comprometendo a transmissão do impulso nervoso para o cérebro. Acredita-se que esta patologia pode acometer cerca de 10% da população mundial adulta.
A doença afeta na maioria dos casos mulheres entre 20 e 30 anos, porém também pode afetar homens. É geneticamente determinada, portanto é muito comum termos vários casos em uma mesma família.
O sintoma mais comum é a dificuldade de ouvir sons fracos inicialmente, no entanto, com o avanço da doença os sons médios e até mesmo mais fortes podem não ser ouvidos. Comumente a perda auditiva pode vir acompanhada de tontura e zumbido. Infelizmente por ter origem genética não tem como ser evitada. Na mulher pode ter uma evolução mais rápida da perda auditiva durante a gravidez.
O diagnóstico é realizado através da avaliação médica da história clínica, além da avaliação audiológica completa, que compreende audiometria tonal liminar, audiometria vocal e imitanciometria. Em alguns casos pode ser complementado através de exames de imagens.
A cirurgia pode restaurar a perda auditiva em alguns casos, porém após alguns anos por ser progressiva pode retornar. Muitas vezes, o aparelho auditivo é a solução ideal e menos invasiva. Deve-se cuidar na escolha da potência do aparelho auditivo, pois como é progressiva o ideal é que o aparelho auditivo tenha uma reserva de ganho maior.
A otosclerose é mais comum na idade adulta, mas pode se manifestar em todas as idades. Quanto antes for diagnosticada mais fácil será a adaptação ao tratamento. Ao menor sinal de diminuição da acuidade auditiva, o ideal é procurar um otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo e realizar uma avaliação auditiva completa.
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“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”
Fga Dra Elaine Soares
CRFª 2-8024