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Aparelhos Auditivos: o modelo BTE (Behind The Ear), também chamado de retroauricular, é o aparelho que fica posicionado atrás da orelha. Todos os seus componentes eletrônicos ficam dispostos internamente no aparelho. Pode variar de tamanho e tipo de adaptação física de acordo com a potência e especificidades necessárias para a perda auditiva apresentada.
– Modelo BTE: Atende a todos os graus de perda auditiva. Porém, são mais indicados para casos de perdas severas e profundas por tratar-se de um aparelho mais potente. Por conta dessa potência, seu tamanho acaba sendo maior em relação aos outros modelos da categoria BTE, fator esse que auxilia também em casos de pacientes que apresentam limitações motoras, pois essa característica ajuda o paciente a manusear com maior facilidade seus aparelhos.
Sua adaptação na orelha pode ser realizada de duas formas, ou por meio de um molde personalizado acoplado a um tubo de silicone ou com um tubo fino acoplado a olivas (ponteira de silicone inserida no conduto auditivo externo usada no lugar do molde). Tanto a escolha entre esses dois tipos de adaptação, quanto o formato e material do molde, ou modelo e tamanho das olivas, são determinados de acordo com as características audiológicas e anatômicas do paciente.
– Modelo mini-BTE: Indicado para perdas auditivas de grau leve a severo. Trata-se de um modelo menor em relação ao BTE convencional. Como o modelo anterior, também pode ser adaptado tanto com molde convencional ou oliva, dependendo das características audiológicas e anatômicas do paciente.
A adaptação com tubo fino e oliva também é chamada de adaptação aberta. Uma de suas vantagens é a possibilidade de realizar uma adaptação instantânea. Após a avaliação, seleção do aparelho, regulagem e verificação, o paciente pode sair com seus aparelhos auditivos adaptados no mesmo dia.
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“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”
Fgª Monique Ferreira
