A deficiência auditiva quando não tratada traz um impacto social e profissional na vida do ser humano.
Sabemos que o uso de aparelhos auditivos e ou outros dispositivos que estimulam a área cerebral, reduzem ou eliminam na maior parte as consequências profissionais negativas. Isso é comprovado num estudo realizado na Universidade de Londres.
Na pesquisa verificou-se que a deficiência auditiva não tratada aumenta o risco de depressão e também leva a uma série de doenças crônicas, como por exemplo, doenças cardiovasculares. Além de estar relacionada ao aumento do declínio cognitivo.
O impacto da perda auditiva também afeta a vida social. Os pacientes nesta pesquisa, referiram fadiga, fraqueza, isolamento social e redução da atividade física. E também prejuízos no relacionamento com os familiares.
Se não tratarmos a deficiência auditiva, segundo o estudo, as pessoas terão prejuízos na qualidade de vida. Mas recebendo o tratamento com o aparelho auditivo ou outras alternativas, os pacientes não experimentam as mesmas consequências profissionais negativas.
As pessoas que são reabilitadas referem melhora na saúde física e mental, e não experimentam o aumento do declínio cognitivo, comparado com as pessoas de audição normal.
No estudo, as pessoas usuárias de aparelhos auditivos afirmaram melhora significativa na vida social e no relacionamento familiar.
Outro dado mostrado foi a taxa de desemprego de não usuários, que são aproximadamente o dobro comparadas a de usuários de aparelhos auditivos.
Esta pesquisa nos mostra que a deficiência auditiva traz consequências na vida profissional e social do indivíduo. Cabe a nós, profissionais da área, informar o paciente sobre os prejuízos e incentivá-lo a reabilitação seja com próteses auditivas ou outros dispositivos, pois os benefícios na qualidade de vida serão imensos.
“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”
Fga Luciane Vergueiro Neves Dias
CRFª 2-9551