Perda Auditiva: Segundo a Organização Mundial de Saúde 16% da população mundial já possui algum grau de surdez e 10% da população está exposta a níveis elevados de pressão sonora que podem ocasionar danos à saúde auditiva.
A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) ou por níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) é a terceira maior causa de doenças ocupacionais do mundo. As pessoas que ficam expostas frequentemente a ruídos de altas intensidade no ambiente de trabalho, devem fazer uso de uma proteção auditiva adequada.
Esse tipo de perda auditiva é ocasionada pela lesão de células ciliadas na cóclea, estrutura da orelha interna que transformam as ondas sonoras em impulsos elétricos.
No entanto, o ambiente urbano com todos os seus ruídos gerados de diversas fontes sonoras, tais como: meios de transporte, atividades de lazer, de obras, indústrias, etc, causam uma poluição sonora, ou seja, uma sobreposição de sons indesejáveis que provocam uma perturbação.
Além dos danos causados pelo ruído, como a perda auditiva e zumbido, podem ocorrer fatores extra auditivos como intolerância a sons intensos, prejuízo cognitivo (principalmente em crianças), doenças cardiovasculares, distúrbios do sono, irritabilidade e stress. No entanto a população não recebe a devida orientação.
Outro fato importante, é o uso incorreto de fones de ouvido, com o volume alto. Esse hábito tem aumentado o número de pessoas com deficiência auditiva.
A perda auditiva por ruído ocorre de forma gradativa, então devemos ficar atentos aos seguintes sintomas:
– Diminuição da capacidade de ouvir;
– Dificuldade de compreensão;
– Presença de zumbido;
– Intolerância a sons intensos;
– Diminuição da concentração;
– Cefaléia, tontura, insônia e fadiga.
Devemos portanto evitar a exposição ao som alto, para que não ocorra danos a nossa saúde e procurar sempre um médico especialista.
A PAIR causa perda irreversível de audição, sendo que o tratamento é o uso de aparelhos auditivos.
O zumbido, se presente nestes casos, terá uma melhora significativa, desde que o aparelho seja bem adaptado e que o fonoaudiólogo acompanhe regularmente esse paciente.
“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”
Fga Luciane Vergueiro Neves Dias
CRFª 2-9551